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Divulgação

Em Curitiba, mãe de bebê reborn não tem direito a banco preferencial. No Paraná, bebês reborn não são atendidos nas UPAs e unidades de saúde. Tanto a prefeitura de Curitiba quanto o governo do Paraná resolveram entrar na trend dos bebês bonecas e postaram sobre o assunto em suas redes sociais.

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No post do perfil do governo do Paraná, uma ilustração de um bebê reborn alerta: “Sobre o atendimento de bebês reborn nas Upas e unidades de saúde. Não existe”. No texto do post, diz ainda: O Governo do Paraná acaba de confirmar o que muitos já suspeitavam: bebês reborn não são atendidos nas UPAs e unidades de saúde Sim, a gente entende — eles são lindos, têm nome, certidão de nascimento simbólica, roupinha combinando… Mas na hora do atendimento médico, só pra quem realmente precisa, ok? Nosso atendimento é todo voltado aos paranaenses de verdade — com batimentos cardíacos e f válido”.

Bebê reborn: post prefeitura de Curitiba

No perfil da Prefeitura de Curitiba, foi postada a foto de uma cadeira preferencial amarela: “Prefs alerta: mães de bebê reborn não tem direito ao banco preferencial”, diz a escrita que sobrepõe a imagem. Não demorou muito para que a publicação ganhasse repercussão nas redes sociais. A Prefeitura de Curitiba, no entanto, garante que não houve nenhum caso de mãe de bebê reborn pedindo lugar preferencial no ônibus. Foi só uma estratégia de marketing.

Eles têm nome, enxoval, certidão de nascimento e até aparecem em consultas médicas. Os bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos e custam até R$ 9,5 mil, viralizaram nas redes nos últimos meses, impulsionados por vídeos que mostram as rotinas de cuidado de “mães” dedicadas.

Entre as adeptas, famosas como Britney Spears e Gracyanne Barbosa já surgiram na web embalando ou trocando fraldas de seus “nenéns”. O tema virou trend. Há quem defenda e quem critique.