Reajuste do salário de professores do Paraná avança em mais duas comissões da Alep 3n5u5x

Iniciativa já está pronta para ser votada em plenário j5ci

Redação Bem Paraná com Assembleia Legislativa
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Comissão de Educação reuniu-se no início da tarde de ontem (10 de junho) e discutiu o reajuste salarial para professores. Foto: Valdir Amaral/Alep

Depois de ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a iniciativa que reajusta o salário de professores da rede pública estadual de ensino avançou em mais duas comissões da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Foram nelas: a Comissão de Finanças e Tributação e a de Educação.

O projeto de lei complementar 6/2025 reajusta os vencimentos de professores ativos, inativos ou geradores de pensão, observadas as regras sobre paridade. A iniciativa, proposta pelo Poder Executivo, visa adequar os vencimentos da categoria ao piso salarial nacional da profissão para o corrente ano, e está apta para ser votada em Plenário.

O reajuste da categoria pode chegar a 11,31% em algumas classes e visa valorizar a carreira na rede estadual de ensino e reconhecer o empenho dos profissionais na formação dos estudantes paranaenses, alega o governo. A rede estadual de ensino do Paraná tem 68 mil professores ativos e 40 mil inativos, que também terão vencimentos reajustados. Além da nova tabela do salário-base, os profissionais ainda recebem auxílio-transporte (R$ 891,32) e gratificação de tecnologia e ensino (R$ 846,32).

Com a mudança, que representa um acréscimo de até R$ 500, o menor salário para o primeiro nível na jornada de 40 horas será de R$ 6,6 mil para funcionários da ativa. O piso nacional para o mesmo período, na base da carreira, é de R$ 4,8 mil. O projeto de lei prevê reajustes nominais para os professores que têm jornadas de 20 horas e para os profissionais que trabalham em jornadas de 40 horas, que são as referências – professores com cargos de 20 horas semanais podem trabalhar com aulas extras, recebendo o valor proporcional da carga horária trabalhada.

Os profissionais do topo da carreira, segundo o texto, podem ter uma remuneração de mais de R$ 13,9 mil com a soma de salário, auxílio e gratificação. Conforme o Executivo, os valores serão aplicados para todos os níveis e todas as classes do Quadro Próprio do Magistério (QPM) e para o Quadro Único de Pessoal (QUP), que é mais antigo e será extinto porque os novos profissionais são incorporados ao QPM. O impacto da mudança, informa o Executivo, será de cerca de R$ 456 milhões por ano.